Tudo o que você precisa saber sobre a natação para bebês

Nos últimos tempos muito tem se falado sobre a introdução dos bebês nas aulas de natação. O principal motivo tem a ver com o desenvolvimento infantil, entre tantos outros. Mas, por outro lado, muitas dúvidas permeiam a cabeça dos pais também: será que tem riscos?

Nós fomos atrás das informações mais recentes sobre esse assunto e chegamos à conclusão de que há pontos positivos e negativos. Sendo assim, o que você pode saber é que sim, começar bem cedo é indicado. No entanto, alguns cuidados precisam ser tomados. 

Tudo o que você precisa saber sobre a natação para bebês
Foto: (reprodução/internet)

Quando colocar o bebê na natação

A verdade é que não tem indicações exatas sobre isso. Por outro lado, considere que os pediatras mantêm uma recomendação média que varia entre 6 meses e 2 anos. Há uma pequena parte que recomenda essa introdução a partir dos 3 meses. 

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Só que além dessas indicações gerais, é muito importante que se faça acompanhamento médico e clínico já que cada bebê pode ter o seu tempo de desenvolvimento. Logo, nem mesmo as academias e clubes costumam aceitar bebês com menos de 6 meses. 

O que se deve considerar é sobre a capacidade do bebê de entender o que está acontecendo. Até mesmo porque também se deve considerar que há riscos de infecções e químicos que são adicionados na piscina. De todo modo, considere que cada caso é um caso. 

O momento ideal

Nós criamos essa matéria que tem, entre tantos motivos, a ideia de ajudar você a decidir qual é o momento ideal para inserir o seu filho na natação. Considere que em cada um dos tópicos abaixo, vamos citar argumentos para que você consiga decidir sobre isso. 

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Foto: (reprodução/internet)

Um bom começo é analisar que o momento ideal para você pode ser diferente do de outros pais e bebês. Até mesmo porque há de se considerar que além da prática física, a natação também colabora com o combate a obesidade, diminui o estresse e promove o respeito.

Portanto, não se trata apenas de aprender a nadar para não se afogar. Mais do que isso, a natação pode influenciar em diversos fatores socioculturais de cada pequeno atleta. Aliás, muitas mães e pais colocam o filho na natação para ajudar na qualidade do sono, viu. 

As vantagens com base nas idades

Quem defende a introdução a partir dos 3 meses diz que isso é bacana para o bebê ir acostumando com o ambiente. Já quem indica a partir dos 6 meses diz que essa idade é ideal porque o bebê já tomou todas as vacinas mais importantes do calendário de cada bebê. 

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Ao mesmo tempo, o risco de infecções devido ao contato com a água também diminui drasticamente a partir dessa idade. E os próprios país se dizem mais tranquilos com referência a isso. E há quem defenda a prática a partir dos 2 anos. Nesse caso, também há argumentos. 

Isso porque eles dizem que a criança poderá aproveitar melhor as aulas, já que compreende por completo o que está acontecendo ali. Essa fase já permite que eles já se sintam mais seguros, o que pode ser um ponto positivo para o bebê, também. 

Os benefícios da natação para bebês

Agora, independentemente da idade, também devemos considerar que há diversos benefícios ao colocar o bebê nas aulas de natação. Por exemplo, a familiarização com a água, sendo que isso vai desde uma prevenção de afogamento até mesmo a ideia de relaxamento.

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Foto: (reprodução/internet)

Depois, temos que considerar que há um aumento de laço entre os pais e os bebês, o que quer dizer que quando se trata de bebês, as aulas devem ser acompanhadas pelos responsáveis. Isso fará com que eles se sintam mais seguros e se relacionem mais com os pais.

Há ainda, pelo menos, mais duas vantagens que devem ser consideradas. A primeira é sobre a melhora da condição respiratória e a outra tem a ver com o estimulo ao desenvolvimento motor da criança. Ambas se referem a questões físicas, do corpo e tudo de forma lúdica. 

Os riscos da natação para bebês

Do lado ruim da história, nós também devemos considerar os riscos, sendo que todos podem ser minimizados. Por exemplo, como falamos, há o risco de infecção em contato com a água. Há ainda o risco de traumas, no sentido de que eles podem ficar amedrontados.

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Um próximo risco é, na verdade, uma possibilidade de que as aulas não sejam muito bem aproveitadas como os pais pensariam que seriam. Afinal, o gasto não costuma ser muito baixo e nem sempre o bebê entende que é hora de nadar de fato.

Por fim, também devemos nos lembrar de que no começo os bebês podem desenvolver problemas no ouvido. Isso porque o contato com a água também é um fator gerador de otite, o que faz muitos pais abandonarem a ideia da natação infantil. Mas, vamos com calma. 

Como são as aulas de natação

Conhecer as aulas de natação é um fato que pode colaborar para os pais decidirem sobre colocar ou não o bebê na natação. É claro que sempre será possível fazer uma aula experimental e assistir aulas que estão acontecendo para saber sobre isso.

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Foto: (reprodução/internet)

No entanto, vamos contar um pouco sobre como é, na maioria das vezes, as aulas. O tempo de duração fica entre 40 minutos e 60 minutos. Lá, o bebê fará atividades simples, focadas na coordenação motora, na agilidade, na resistência cardiorrespiratória. 

Ou seja, através de músicas, canções e brincadeiras em grupos ou individuais, ele poderá bater as pernas, os braços, mergulhar, pular, andar em tapetes, entre outras atividades. Em toda aula para bebês, lembre-se de acompanhar o seu bebê e seguir orientações dos instrutores. 

As dicas para introduzir o bebê na natação

Quando comparamos a questão dos benefícios e dos riscos, chegamos à conclusão de que não há uma resposta certa ou única para todo mundo. Por isso, se você está pensando nisso, considere que há dicas para favorecer a introdução do seu bebê, de forma amigável.

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Foto: (reprodução/internet)

Por isso, deixe-o que ele brinque durante os banhos em casa. Isso também tem a ver com o relacionamento com a água. Outra coisa é lembrar que existem horas certas para o mergulho. Ou seja, só se deve mergulhar o aluno após 1 mês de prática, dizem os especialistas da saúde.

E ainda dá para considerar que devemos considerar as piscinas. Ou seja, quanto mais vazias elas forem, então, mais fácil será a adaptação dos bebês. Obviamente, uma piscina cheia, com muito barulho, pode assustar o bebê nesse primeiro contato. 

Os cuidados após as aulas de natação

Esse tópico também vai ser interessante para quem quer colocar o filho ou a filha na aula de natação, mas também quer evitar problemas na pós-aula. Por exemplo, uma boa dica é evitar os problemas de ouvido. E como é que se faz isso? Vamos dar alguma ajuda para você descobrir.

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Foto: (reprodução/internet)

Uma boa ideia é ter aqueles roupões com toucas ou secar bem os ouvidos dele quando sair da piscina e antes de ir embora. Isso porque é essa água no ouvido que, geralmente, causa as infecções. Além do mais, procure saber sobre os produtos usados na piscina. 

Obviamente, saber sobre a temperatura também é legal. Jamais se deve optar por piscinas de água gelada. A temperatura mais indicada para os bebês fica entre 26º e 30º. A infraestrutura também tem o seu peso porque é preciso ter lugares para se trocar e não escorregar, né. 

O que não é recomendado para os bebês na natação

Entenda que não são erros propositais. No entanto, alguns pais que têm dúvidas sobre colocar os filhos pequenos na natação acabam achando que é preciso comprar boias e óculos, por exemplo, além das toucas ou acessórios específicos. Porém, nem sempre.

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Foto: (reprodução/internet)

Isso tem a ver com cada lugar e cada idade. Para os bebês mais novos, a partir dos 6 meses, basta sungas e maiôs. Nessa fase nem mesmo as toucas precisam ser compradas e usadas. As boias não são legais para nenhuma idade porque podem atrapalhar a aprendizagem.

Por fim, também devemos considerar o uso dos óculos de natação, que não são para todas as idades. Assim sendo, eles só devem ser usados a partir dos 3 anos. Por outro lado, os pais e professores, devem ensinar os alunos a fechar os olhos enquanto mergulham. 

Os cuidados fora da aula de natação

Por fim, temos um alerta. Logo após colocarem os bebês na aula de natação, muitos pais se sentem seguros o suficiente para não supervisionar os filhos em casas e locais onde há piscinas, como em áreas de lazer. E isso é um grande erro, que é bem comum de acontecer.

Ainda que ele tenha contato e relação com a água, ainda é incapaz se nadar sozinho, na grande maioria das vezes. Aliás, confiar em boias também não é recomendável. Portanto, de todo modo, com ou sem aula de natação, sempre fique de olhos abertos em lugares com piscinas.