A Ginástica Artística é um esporte que tem ganhado o interesse de muita gente, cada vez mais. No Brasil, por exemplo, fez surgir nomes de pessoas e atletas que se tornariam reconhecidos mundialmente. Quem não se lembra da Daiane dos Santos?
Só que muito mais do que correr, dar piruetas e saltar, essa modalidade é uma das mais completas. Isso porque exige vários fundamentos, sem que perda a sua essência, da beleza da dança. Nesse conteúdo, você vai saber tudo sobre aparelhos, regras e muito mais.
O que é a ginástica artística
A ginástica artística é um tipo de esporte bastante único que evoluiu ao longo do tempo. É muito técnico e exige elementos como força, flexibilidade e equilíbrio. Diferente de outras modalidades, em que o objetivo é marcar gols ou pontos, na ginastica é a busca pelo perfeito.
Parece uma explicação onírica, mas é real. Assim, uma sequência de acrobacias que acontece em diversos aparelhos pode indicar uma pontuação máxima a partir da execução e da técnica. É o que se chama de apresentação limpa, onde se usa força e leveza nos movimentos.
Curiosamente, e diferente do que muita gente pensa, esse esporte vem desde o Antigo Egito. Apesar de que não há comprovação histórica sobre isso. O que se sabe é que hoje em dia é uma das maiores atrações dos jogos olímpicos, por exemplo.
Quais são as características da ginástica artística
A principal característica desse tipo de ginástica está no fato de que as atletas devem realizar vários exercícios em aparelhos. Os movimentos precisam ser planejados e feitos com técnicas. Por isso, o treinamento é tão importante nesse esporte.
Quais são os elementos corporais da ginástica artística? Como acontece em toda ginástica, na artística os profissionais devem fazer o uso de elementos básicos do corpo. Os principais são: saltar, equilibrar, rolar ou girar, trepar e balançar ou embalar.
Quais são as regras básicas da ginástica artística
De maneira geral, as regras são muito importantes nesse esporte. Isso porque cada avaliador vai dar uma nota para as apresentações. E essas notas se baseiam em movimentos, assertividade e outros pontos que cada um deles julgar importante.
Internacionalmente, os juízes acabaram padronizando as notas. Logo, a Nota A é para a dificuldade da série. Enquanto que a Nota B indica a execução dos movimentos. Então, quanto mais difícil e mais bem executado um movimento, maior a nota.
Isso quer dizer que os ginastas perdem pontos para erros técnicos ou artísticos, que podem acontecer durante os exercícios. Ao final, uma nota máxima seria de 20 pontos. Hoje em dia, os melhores atletas conseguem chegar a pontuações bem altas, acima de 17 pontos.
Quais são os nomes dos aparelhos da ginástica artística
A ginástica artística envolve diversos aparelhos e, por isso, existem tantas apresentações. Aliás, no meio esportivo, é conhecida como ginástica olímpica. A modalidade une vários movimentos, que exigem precisão, força, flexibilidade, agilidade e outros fundamentos.
Os aparelhos mais conhecidos são: cavalo com alças, argolas, barras paralelas, barras fixas, barras assimétricas, barras de equilíbrio, salto e solo. Assim, é um tipo de esporte que envolve, além de tudo, muita arte e dança. Porém, é diferente de outras modalidades.
Além da ginástica artística, as atletas que gostam desse tipo de movimento podem se interessar por outros tipos de esportes. É o caso da ginástica rítmica e da ginástica acrobática, que não são tão conhecidas, mas possuem muitos fãs em todo o mundo.
Quais são os movimentos da ginástica artística
Agora que conhecemos um pouco mais desse esporte fascinante, chegou a hora de falarmos de modo mais focado nos movimentos. E trouxemos aqui nesse tópico aqueles que são mais comuns. Ou seja, não são fáceis, porém, são vistos como básicos para as competições.
O avião é aquele que se faz com os braços abertos. O roda ou estrela é quando a ginasta passa lateralmente em apoio invertido e de ponta cabeça. Depois, retoma de pé. O parafuso é um dos mais difíceis entre os básicos, já que sem as mãos, é preciso rodar no solo.
O Flic-flac é quando a atleta estica o braço para dar impulso e realizar a acrobacia. Ainda temos o salto pak, que é comum nas barras assimétricas, passando da mais baixa para a mais alta. E a selada é quando o corpo forma um arco e as costas ficam arqueadas para trás.
Qual o movimento mais difícil da ginástica artística
O que parece não gerar dúvidas entre os entusiastas do mundo da ginástica artística é o que movimento mais difícil de ser executado é o Salto da Morte. Há alguns anos, Dipa Karmakar, que tinha só 22 anos, se tornou uma das únicas a conseguir realizar o feito.
O nome oficial do exercício é “produnova”. O problema é que qualquer erro, por menor que seja, pode levar a uma lesão no pescoço ou na coluna. Portanto, pode sim ser fatal. Para fazer ele, a ginasta deve fazer a reversão e dois mortais grupados para a frente.
Para dar certo, é preciso ter muita força física e chegar no trampolim com muita velocidade. Isso porque se não conseguir a altura suficiente, ela só vai conseguir realizar um mortal e meio, o que quer dizer que aterrissaria de cabeça no chão.
Qual o nome do movimento da ginástica artística que é mais difícil
O nome original a gente já trouxe, Produnova. E a explicação você deve saber: é o sobrenome da atleta que a fez pela primeira vez. Isso foi em 1999, com a russa Yelena Produnova. A partir daquele ano, pouquíssimas pessoas conseguiram vencer esse desafio.
Além da pioneira e da Dipa, já citadas nesse artigo, outros nomes daquelas que conseguiram completar o salto em uma competição oficial são: Yamilet Pena Abreu, Fadwa Mahmoud e Oksana Chusovitina. E há um fato curioso nisso tudo.
Os países representados nesse salto mortal são: Rússia, Índia, República Dominicana, Egito e Uzbequistão. Ou seja, representam lugares que não investem no esporte. Por isso, as atletas abrem mão dos saltos perfeitos para tentarem os mais difíceis. E as vezes, conseguem.
Os saltos mais perigosos da ginástica artística
O carpado é um tipo de movimento que é básico, só que bem difícil. Toda atleta deve fazer durante uma apresentação no solo. As pernas ficam esticadas e a articulação do quadril flexionada. Aí vem o avião e o flic-flac que já vimos acima.
Depois, vale lembrar do mortal. Ele também está na lista de movimentos básicos, só que em nível de dificuldade bem mais alto. E o mortal se divide em várias categorias, como o para frente grupado, para trás grupado, para trás com pirueta, etc.
Já o salto Tsukahara acontece em competições femininas com mais ênfase. Ele sugere o voo completo. E o duplo twist carpado não poderia ficar de fora, né. Nem mesmo o Double Pike, que foi criado por Simone Biles e está na lista dos mais complicados do mundo.
Quais são as principais provas da ginástica artística
Atualmente, todas as provas possíveis de ginástica artística acontecem no mundo todo. Só que quando se trata do que é mais comum e regular, a gente pode ver que os homens realizam a de barra fixa, paralelas, cavalos, argolas e solo.
Já as mulheres, apesar de também fazerem os exercícios nesses aparelhos comuns aos homens, acabam optando cada vez mais por outras opções. Como os de solo, o salto sobre cavalo, as barras assimétricas e a trave de equilíbrio.
O campeonato mundial de ginastica artística
É claro que as Olimpíadas sempre trazem um destaque a mais para esse esporte. No entanto, como aconteceu no futebol, a competição tem o próprio mundial, que reúne os melhores competidores da atualidade. O mundial de ginástica surgiu em 1903, acontecendo na Bélgica.
No começo, acontecia a cada 2 anos. Depois, passou a ser anual, pulando apenas o ano das Olimpíadas. O quadro de medalhas gerais coloca a Rússia (que antes era União Soviética) como maior vencedora, com um total de 111 medalhas de ouro e mais de 250 no total.
No mundial, o Brasil fica entre os 30 primeiros, somando apenas 4 ouros e 13 ao todo. É importante saber que também existe a Copa do Mundo de Ginástica Artística, que surgiu em 1975. Nesse caso, o Brasil fica na 4 posição, com 5 medalhas ao todo.
Quais são os tipos de ginástica não competitiva
Para finalizar esse conteúdo sobre os movimentos mais difíceis da ginástica, que tal a gente levar em conta aqueles esportes que não são competitivos. Assim, a ideia é que eles tenham sim benefícios, mas sempre de modo coletivo e visando o bem-estar de todos que participam. Essa ideia tem sido muito aproveitada em escolas e eventos escolares.
Um bom exemplo é o contorcionismo, que é muito usado em apresentações circenses. E vem a ginástica cerebral, a ginástica laboral, a ginástica localizada, a hidroginástica e a ginástica para todos, que são modalidades focadas no lazer e entretenimento.