Seria um erro considerar os últimos anos sem falar da tecnologia. Isso vale para todas as áreas da vida e da humanidade. No esporte, também. O que quer dizer que os avanços tecnológicos permitiram a criação dos superatletas. Mas, o que seria isso, na prática?
A gente pode considerar que são competidores de alto nível que são mais. Mais o quê? Mais mesmo. Mais fortes, mais altos, mais rápidos, mais ágeis, mais técnicos, mais inteligentes. Assim, além da genética, a gente vê que a tecnologia tem influenciado muito nisso.
- A tecnologia no esporte
- Os calçados especiais
- As roupas especiais
- Outros materiais esportivos
- Artefatos de acompanhamento físico
- Os aplicativos de celulares
- A alimentação
- A assistência ao árbitro
- A nanotecnologia
- A robótica
- Cuidado com o termo!
A tecnologia no esporte
A tecnologia sempre foi usada no esporte. Porém, conforme ela foi ganhando expressão e força, isso também resultou em mudanças melhores no esporte. É o que acaba gerando os superatletas, que nada mais são do que competidores de alto rendimento.
Ou seja, eles rendem mais. E isso acontece, entre outros fatores, devido ao uso da tecnologia. A gente vai listar aqui alguns dos principais avanços que aconteceram no mundo e unem essas duas expressões: “esporte” e “tecnologia”.
Isso vai permitir que você entenda, de forma muito simples, qual foi a influência dos avanços tecnológicos nos resultados dos competidores. E para que você tenha uma noção mais exata e mais real disso, a gente trouxe os tópicos em uma ordem do simples para o mais avançado.
Os calçados especiais
A gente não precisa ir muito longe para saber que o tênis que um jogador de tênis usa é diferente daquele de um jogador de basquete. E não somente devido ao tamanho do pé, mas ao formato do tênis também, o tipo de quadra, o comportamento do atleta, etc.
Dentro de cada esporte, a gente tem visto uma nova inclusão de novos calçados a cada dia. Você quer um bom exemplo disso? Então, observe o tênis de corrida de uma única marca grande, pode ser Nike, Adidas, Asics, Puma ou qualquer outra.
Você vai ver que eles possuem modelos variados, diferentes, focados. Por exemplo, tem o calçado especial para quem vai correr uma maratona de 42 Km assim como para quem vai fazer uma corrida na montanha. Tudo isso foi criado com scanners 3D, por exemplo.
As roupas especiais
Ainda se tratando de esporte, a gente sabe que cada um deles tem um uniforme, correto? O judô e mais um monte de lutas usa o quimono. Enquanto isso, no futebol temos calções e camisas. No atletismo, elas são mais cavadas. E assim por diante.
Bom, vamos pegar o futebol como exemplo. Busque lá atrás uma camisa de 1900 e compare com a que temos hoje, no ano de 2021. Elas não mudaram apenas na modelagem. Mais do que isso: é feita com outro material, de outra forma, com outro foco e tendência.
Na parte teórica, vamos ler que elas são mais “respiráveis”, mais leves, mais adaptáveis ao corpo, entre outras vantagens. O motivo? Os tecidos podem se adaptar a temperaturas, conforto, fricção no corpo, serem aerodinâmicas, tudo por causa de softwares e tecnologias.
Outros materiais esportivos
Indo um pouco mais além, a gente também pode falar de outros equipamentos e acessórios que são usados no esporte de um modo geral. A bola de futebol, por exemplo, não tem mais gomos. Hoje ela é feita de ligações térmicas e isso permite que seja mais veloz.
Já no caso do surfe, as pranchas são feitas com fibra de carbono ou resina de epóxi. Mas antes eram de madeira ou poliuretano, você sabia? É óbvio que isso muda o desempenho do atleta, você não acha? O mesmo vale para calçados e camisas, como citamos acima.
Isso porque nem falamos ainda dos materiais usados nos esportes radicais, como o tecido que faz a asa delta e o wingsurf, por exemplo. No começo, o material era pesado e frágil, o que resultou em muitas mortes. Hoje, ele é mais leve e mais resistente, o que se torna mais seguro.
Artefatos de acompanhamento físico
A gente vai falar do futebol de novo porque é considerado o esporte com maior número de fãs, ok? Mas saiba que esses tipos de artefatos também são usados em outros esportes. Estamos falando daqueles coletes que jogadores usam abaixo da camisa, você já viu?
Aquilo pode até parecer que faz parte do estilo do jogador ou de alguma superstição. Mas não é. Trata-se de artefatos usados para acompanhar o desempenho do atleta. Assim, os responsáveis poderão saber qual foi o rendimento dele, os melhores momentos, etc.
E a partir dos resultados dá para se pensar em treinamentos mais focados na parte física por exemplo. Será que o jogador não tem tanta explosão? Será que tem pouca resistência? Por que será que isso acontece? Essas análises podem dizer tudo isso.
Os aplicativos de celulares
Agora, se você estava pensando que esse tipo de conhecimento de informações só é possível para os profissionais de alto nível, saiba que está enganado. Completamente enganado. Isso porque a gente tem visto aplicativos de celulares que fazem muito bem essa tarefa.
É claro que talvez eles não tenham as mesmas atualizações e disponibilidade de outros softwares que são patrocinados e comprados. Ainda assim, muitos amadores têm melhorado o desempenho a partir de apps que marcam e ditam informações, seja distância ou tempo, por exemplo.
Há ainda alguns programas de celulares que medem a biomecânica do movimento humano. Ou a postura do atleta. Ou ainda o desempenho físico. Ou seja, isso não deixa dúvidas de que as tecnologias estão se tornando cada vez mais populares também.
A alimentação
Você sabe o que é uma sports techs? São empresas de tecnologia de pequeno porte (startups) focadas no esporte. Algumas delas têm estudo muito maneiras de encontrar melhores respostas para cada grupo de atletas com base na alimentação deles.
Afinal, alguns comem mais e outros menos. Alguns perdem mais calorias e outros menos. Alguns possuem mais força física e outros menos. E assim por diante. A ideai final é encontrar uma espécie de cardápio ideal para cada biótipo de jogador e atleta.
Se você acha que isso não vai dar certo, considere que o grande clube já tem contratado e comprado essas empresas de tecnologia para criarem os programas que vão gerar tais resultados. Em breve, ainda vamos ouvir falar muito disso.
A assistência ao árbitro
Ah, e não tem como a gente falar da tecnologia no esporte sem citar o famoso “árbitro de vídeo”, que ganhou uma importância muito grande nos últimos. A ideia é que a arbitragem faça uso dos recursos tecnológicos para minimizar, diminuir e evitar os erros durante um jogo.
E engana-se quem pensa que isso só acontece no futebol, viu. Antes mesmo dele, já estava no vôlei, quando o treinador podia fazer aquele pedido de revisão de ponto durante um set. Atualmente, também está no tênis, no rúgbi, no críquete, no beisebol, etc.
Aliás, você viu a última Olimpíada? Então, deve ter notado que tinha um cronometro embaixo, no chão, da piscina, certo? É só mais um exemplo. Ou ainda as câmeras para verificar se algum corredor queimou a largada também. E por aí vai, é inovação que não acaba mais.
A nanotecnologia
Mais uma revolução no esporte aconteceu, através da tecnologia, quando foram instalados dispositivos “elétricos” nas roupas e nas espadas dos lutadores de esgrima. Agora, quando um deles faz um ponto, uma luz se acende e o juiz não tem mais dúvidas quando vai pontuar.
Mais do que isso, estudiosos americanos estão criando uma nanotecnologia que é capaz de prevenir lesões que são comuns nos atletas. Isso é possível a partir do fato de que ao ser atingido por uma bola, cabeçada ou chute, o dispositivo indica a gravidade do contato.
Isso permite um tratamento mais rápido e adequado para o atleta. Ainda sobre a nanotecnologia, saiba que a Speedo junto com a NASA está criando tecidos que permitem que maiôs e sungas tenham melhor aderência no corpo e reduz o atrito ao nadar.
A robótica
Por último, não dá para ficar sem falar da robótica. E você pode estar se perguntando: como robôs podem ajudar a formar superatletas? De vários modos. A gente poderia citar aqui diversos exemplos, mas escolhemos, de novo, do futebol.
Há quem diga que em breve teremos robôs que formam barreiras e pulam bem alto. Isso permite que o cobrador de faltas treine muito melhor suas cobranças. Ou robôs que chutem perfeitamente bem, no ângulo do gol, para treinar os goleiros nos pênaltis.
E você pode até não acreditar nisso hoje, mas saiba que pouca gente também acreditava que a gente teria uma roupa, um calçado e uma forma tão intensa de tornar os atletas cada vez melhores. Por isso, o nome de superatletas.
Cuidado com o termo!
Agora sim para terminar a matéria, saiba que há uma grande briga no mercado para o termo “superatleta”. Aqui nós mencionamos aqueles que são de alto rendimento e ancorados pela tecnologia ok?
Há quem use o termo para falar daqueles que usam produtos químicos para se tonarem melhores. O termo pode até ser o mesmo, mas o objetivo não é. Até mesmo porque o uso dessas substâncias pode causar vários efeitos colaterais, o que não as tornam indicadas.