Kin-Ball – você conhece esse esporte?

Quando o assunto tem a ver com esportes diferentes, o Kin-Ball aparece com destaque. Ele é novo e ainda não é muito comum em todo o mundo, somente em algumas regiões. De todo modo, se espalhou rápido na França e hoje você vai conhecer um pouco mais. Vamos nessa?

A origem é canadense e datada em 1986 por um morador de Quebec. O grande diferencial é o uso de uma bola gigante, que tem mais do que 1,2 metros de diâmetro. São 3 equipes jogando ao mesmo tempo em um campo que equivale a meia quadra de handebol. E não há gols.

Kin-Ball – você conhece esse esporte?
Foto: (reprodução/internet)

Como funciona o Kin-Ball

Basicamente, a regra diz que o jogador não pode deixar a bola cair ao chão. Por isso, cada uma das equipes, que possuem 4 jogadores cada, tem que fazer saques para um dos dois times adversários e gritar “Omnikin”.

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Foto: (reprodução/internet)

É um esporte muito diferente porque exige a solidariedade e a cooperação entre os jogadores. O tamanho da bola, que é grande, força os jogadores a terem que se ajudar entre si para administrar ela. Ou seja, ao menos 3 jogadores precisam “segurar” a bola juntos.

O outro é responsável por “chutar” a bolsa para uma direção do campo. Ou seja, as equipes que não chutam a bola devem fazer a recepção sem deixar a bola cair – tocar no chão. Se isso não acontecer, o ponto vai para os outros times. Já se pegar a bola, ela se torna atacante.

A formação de um jogo de Kin-Ball

O Kin-Ball começa quando as 3 equipes de 4 jogadores estão em quadra e devidamente uniformizadas. É possível fazer mudanças e substituições durante a partida. Os jogadores podem ser homens ou mulheres e são permitidos até 4 jogadores reservas por equipe.

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Foto: (reprodução/internet)

Além dos jogadores que formam as equipes, considere que é preciso ter um marcador de pontuação em quadra, assim como um controlador de tempo e uma buzina (apito) que anuncia os tempos. Isso porque o jogo dura em tempos que varia de 7 a 15 minutos.

São 3 períodos de 7 minutos cada, em eventos internacionais. Mas, os regulamentos podem mudar conforme a competição. Algumas partidas terminam quando um time consegue somar 13 pontos, por exemplo. Como você deve imaginar, sai vencedor quem tiver mais pontos.

As regras do esporte Kin-Ball

Apenas os capitães do times tem autorização para se dirigirem ao árbitro. Em caso contrário é marcada uma falta e a equipe pode ser expulsa. Quanto ao saque inicial, todos os integrantes devem estar em contato com a bola, sendo que 3 formam o tripé e 1 faz o chute.

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Quem arremessar a bola tem que gritar “Omnikin” e depois dizer a cor da equipe que vai defender. A equipe receptora tem 10 segundos para sacar de volta ou será penalizada.

Aliás, a bola pode ser “chutada” com as duas mãos entrelaçando os dedos, com uma só mão ou as duas empurrando as palmas.

Como marcar pontos no Kin-Ball

Se você entendeu tudo aqui já deve saber quais as formas de marcar pontos no Kin-Ball. Mas, como falamos bastante em vários tópicos, a gente criou esse aqui para resumir o tema. E já lembrando que os pontos sempre vão para duas equipes de uma só vez. 

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Foto: (reprodução/internet)

Basicamente, há três formas. A primeira é quando a equipe demora mais do que 10 segundos para atacar – após fazer uma defesa. Outra forma quando a equipe que defende não consegue fazer a defesa e a bola quica no chão. 

E tem a última forma que é durante o saque, quando um dos jogadores não está em contato com a bola, isso também gera pontos – para os adversários. Curiosamente, lembre-se que quando a bola é “chutada” para fora dos limites da quadra, os pontos vão para os outros.

O que é proibido fazer no Kin-Ball

Basicamente, há regras sobre o que é proibido fazer. Por exemplo, o contato físico e a obstrução de jogadas fica proibida. Assim como é proibido que um dos jogadores da equipe não participe do ataque, como já mencionamos aqui.

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Foto: (reprodução/internet)

Tem ainda dicas sobre o fato de os jogos serem mistos, incluindo homens e mulheres. Mas, isso depende do campeonato e das regras dele, claro.

É proibido iniciar uma partida sem que as equipes estejam uniformizadas, seja com roupas ou coletes coloridos e de cores diferentes. Cada jogo teve ter dois árbitros, sendo um principal e outro assistente.

As penalidades no Kin-Ball

Considerando as faltas, considere que quando um atleta falta com respeito com outros, no que é um anti fair play, ele pode ser punido.

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Foto: (reprodução/internet)

O primeiro aviso diz que as duas equipes adversários recebem um ponto. O segundo aviso pode dar 5 pontos para cada equipe adversária. Por fim vem o terceiro aviso, que expulsa de quadra o jogador faltoso. Tem ainda um quarto aviso, que remove a equipe toda do jogo. 

Os benefícios do Kin-Ball como esporte

O esporte é novo, mas já tem mais de 300 licenciados e mais de 3 milhões de praticantes. As regras são rígidas, mas considera a possibilidade de que qualquer pessoa pratique. É divertido e requer estratégias.

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Foto: (reprodução/internet)

Além disso, é uma forma única de fortalecer os relacionamentos interpessoais e o trabalho em equipe. Por isso, tem sido muito usada em escolas, na atividade de educação física. Além de França e Canadá, o esporte hoje está na Suíça, Bélgica, Malásia e Japão.

E entra na lista de benefícios o fato de ser um esporte que exige um ótimo condicionamento físico do atleta, que passa a criar uma boa resistência cardíaca. A prática das técnicas também sugere algum treinamento especifico, o que leva o jogador ao comprometimento.

A cronologia do esporte Kin-Ball

Ao que se tem conhecimento até aqui, considere que o Kin-Ball é um esporte federado em países como Canadá, Japão, China, Alemanha, Áustria, Estados Unidos e Bélgica. Apesar disso, é muito famoso em outros lugares, mesmo sem federações.

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Foto: (reprodução/internet)

Ele nasceu em 1986 com Mário Demers, que ensinou mais de 28 mil professores.

No ano de 1992, nasceu a primeira federação do esporte, no Canadá. Em 2011, aconteceu o primeiro torneio, em Quebec, Canadá. Em 2003, o primeiro campeonato europeu, na Espanha. E em 2005 tivemos o primeiro campeonato do mundo, na Bélgica.

Onde comprar a bola de Kin-Ball

Curiosamente, após conhecer o esporte, muita gente quer saber onde jogar ou, pelo menos, onde comprar a bola para começar a praticar, certo? Infelizmente, como o esporte ainda não se popularizou no Brasil, saiba que o brasileiro deve comprar em sites da internet. 

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Foto: (reprodução/internet)

Por exemplo, na internet, fizemos uma rápida pesquisa e encontramos a bola Monikin, de Nylon Resistente, com 1,22 metro de diâmetro e na cor cinza. Ela estava sendo vendida por 180 euros sem contar o frete.

Agora, a partir do próximo tópico, vamos falar de outros esportes diferentes e, por enquanto pouco conhecidos, mas que podem ser do seu interesse, leia.

O Floorball

Como esporte alternativo, nós também podemos mencionar aqui o Floorball, você conhece? Ele nasceu nos Estados Unidos e é uma variação do hockey de gelo, sendo que usa as mesmas medidas da pista e as regras são muito parecidas.

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Foto: (reprodução/internet)

A diferença é que ele é jogado com equipes mistas e com mais segurança por usar apenas instrumentos de plásticos e sobre um chão, sem o risco de queda. A modalidade está sendo comum em países escandinavos também, sendo que tem mais de 500 mil federados. 

O Tchoukball

A outra ideia que encontramos na internet é o tchoukball, que é chamado de esporte de inclusão, ele não permite, também, o contato físico, o que é ótimo para prevenir lesões ou estimular o trabalho em equipe sem agressão. 

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Foto: (reprodução/internet)

Nasceu do médico suíço Hermann Brandt no início dos anos de 1960. Sendo que a ideia dele era criar um jogo que tivesse menos lesões do que os outros esportes da época. O objetivo é arremessar bolas que podem ser rebatidas contra o solo em um espaço do jogo.

O spikeball

Mais uma ideia boa para quem quer evitar contato físico. Saiba que o spikeball conta com duas equipes e um trampolim. Assim, tudo começa com uma espécie de saque. Ele pode ser praticado em jardins ou espaços internos. 

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Foto: (reprodução/internet)

Para isso, é preciso ter uma bola um pouco maior do que a de tênis e um trampolim que vai ao centro. Jeff Knurek foi quem criou e em 2008 foi citado de novo. Ganha quem tiver mais pontos no fim do jogo. 

O flag football

Por fim, vem o flag football, que é outra opção de jogo, só que nesse caso, bem mais violento. Ele é próximo do futebol americano, só que tem um “cinto” a mais. O time que ataca tem 4 chances para chegar ao meio. O jogo acontece em dois tempos de 20 minutos cada.

Nele, não existem chutes e caso o ataque não chegue ao meio, o outro time entra em jogo. Ainda não é esporte tão popular no mundo, sendo que há diversas variações dele. No entanto, há federações, como a do Canadá, que tentam regularizar a prática no mundo todo.