Em alguns casos, a carreira de jogador de futebol pode ser longa, como no caso do Túlio Maravilha, que é um dos mais velhos em campo. Porém, no esporte como um todo, o mais comum é que se tenha uma aposentadoria precoce. Ou seja, após poucos anos de profissão.
O que acontece é que a partir disso, muitos ex-atletas acabam migrando para outras profissões, justamente para se ocuparem do novo tempo livre. Alguns continuam no esporte, mas nem todos. Veja abaixo uma lista curiosa das profissões que esses esportistas seguiram.
1 – Religião
É algo comum vermos que os esportistas são muito gratos a Deus ou ligados a alguma religião. Isso porque fazem o sinal da cruz em campo ou porque oram antes de um salto ornamental. Agora, não é raro que alguns deles se tornaram pastores após a profissão de jogador ou jogadora, né.
Atualmente, o atacante brasileiro Ricardo Oliveira, que fez muito sucesso no Santos e Atlético Mineiro, disse que atua como pastor da sua igreja nos tempos livres. Isso mesmo ainda sendo um jogador de futebol profissional. Outro caso é o do César Prates. Você se lembra dele?
Ficou famoso por jogar no Corinthians e em Portugal. Após pendurar as chuteiras, ele passou a dedicar a maior parte da sua vida às obras divinas. Inclusive, ele mantém o contato com outros jogadores que atuaram com ele no Real Madrid e no Internacional.
2 – Agronegócio
Outra profissão que não é nada comum para um jogador de futebol é a de se tornar fazendeiro, certo? Mas, isso existe e é contada pela história de Alcindo, que foi um jogador do Corinthians e do Flamengo.
Após a profissão, ele investiu parte do que tinha em uma fazenda de soja no estado do Paraná. Isso porque ele nasceu em Medianeira, que fica no estado. E após ganhar muito dinheiro com o futebol, voltou a sua cidade para investir no campo.
Para quem não se lembra dele, tente buscar na história o relato sobre o primeiro gol da Copa do Brasil, que é assinado por ele. O ponta direita passou ainda por clubes internacionais, como Kashima Antlers, Verdy Kawasaki, Consadole Sapporo.
3 – Política
Entrar na política é sim algo bastante comum para um jogador de futebol ou praticante de outro esporte que tenha fama. Naturalmente, ao menos no Brasil, a gente vê grandes nomes que seguem esse caminho. Um dos bons exemplos é de Pelé e mais recentemente, Romário.
Para quem não sabe, até o Washington, o Coração de Leão, que marcou história no Fluminense, do Rio de Janeiro, seguiu essa trajetória. Ele se aposentou do futebol e em seguida conseguiu a eleição para ser vereador em Caxias do Sul.
Outros nomes são: Bebeto, Danrlei, Bobô, João Leite. Sem contar que na última eleição nacional, de 2018, alguns nomes tentaram, mas sem sucesso, como é o caso de Deley, Galatto, Marcelinho Carioca, Luizão e até mesmo o Ademir da Guia.
4 – Finanças
Recentemente, o nome de Guilherme Giovannoni, que foi um jogador de basquete muito importante para a seleção brasileira, se destacou nesse assunto sobre: as novas profissões dos ex-atletas. O motivo é que muitos esportistas não sabem controlar as finanças.
Então, para solucionar isso, o Guilherme, que agora é aposentado do basquete, criou uma empresa de educação financeira para os atletas. Ele diz que a ideia é ajudar essas pessoas a cuidarem de seus patrimônios e não ficarem no vermelho, o que é comum de acontecer.
Ele parou de jogar basquete aos 38 anos. Logo depois, fez vários cursos de profissionalização na área e hoje consegue desenvolver os seus ensinamentos através da B. Side Investimentos.
5 – Construção
Pode parecer estranho. Porém, a área da construção civil também é uma ideia para quem abandonou o esporte por algum motivo e quer mudar de carreira. Ao menos, foi essa a ideia que dois ex-jogadores de futebol tiveram.
O Valdeir Celso Moreira é um deles. Ele jogou pelo Botafogo do Rio e pelo São Paulo. Após se aposentar dos gramados, ele montou a própria imobiliária e passou a trabalhar com a família.
Já o Amoroso, sim aquele Amoroso, que fez muito sucesso no Guarani, no São Paulo e no exterior, trabalha atualmente no ramo da construção civil. E sempre aparece no noticiário como exemplo dessa mudança de carreira.
6 – Medicina
Tostão! Quem é que não conhece esse nome aqui no Brasil? O craque do futebol marcou época em clubes como Cruzeiro e na seleção brasileira. No entanto, por um problema em campo, ele quase perdeu a visão e, por isso, precisou abandonar a profissão de jogador.
Agora, o que pouca gente sabe é que até esses dias para trás ele estava trabalhando e adivinha com o que? Como médico, amigos. Olha que história inspiradora, e não é só ele. No começo do ano, saiu a história do Edmar Figueira, que jogava no Feirense.
Ele pegou a doença do novo vírus e ficou depressivo. Só que para vencer a doença, ele estudou, se formou e hoje é um médico que atua no combate à doença. Isso porque ele já passou pela Suíça, Armênia, Costa Rica, Índia, Romênia, Alemanha, Síria.
7 – Moda
A área da moda também incentiva muita gente a empreendedor após o esporte. Um bom exemplo é o da ex-nadadora brasileira Fabíola Molina. O que ela fez com se especializar na produção de roupas voltadas para atletas, especialmente, para nadadores.
A marca recebe o nome próprio dela e é um sucesso de vendas na internet. Outro bom exemplo é o de Maurício Nassar. E se você não o conhece, a gente apresenta: ele jogou pelo Juventus de São Paulo e pelo Tigres do Rio de Janeiro.
No entanto, com apenas 22 anos não pode continuar na profissão porque teve diversas lesões e passou a ter dificuldades financeiras. Então, resolveu inovar e lançou no mercado a “Eleggoá”. Hoje, ele tem clientes como os cantores Ferrugem, Gustavo Lima e MC Kekel.
8 - Gastronomia
A lista de ex-esportistas que investem no ramo de alimentação e gastronomia é bem grande. Por isso, vamos tentar objetivar essa parte do texto. O Tande, do vôlei, por exemplo, abriu restaurantes no Rio de Janeiro através da franquia da “Spoleto”.
O Cesar Cielo, que ainda não se aposentou, já está investindo em outras áreas, inclusive, recentemente abriu o próprio restaurante, o “Original da Granja”. O René Simões, que é um ex-treinador de futebol e não ex-jogador, tem a rede “O Camarão Arte Bia”.
O Bernardinho, que também é ex-treinador de vôlei, tem a rede de restaurantes “Delírio Tropical”, com 10 filiais apenas no Rio de Janeiro. E o ex-goleiro Marcos, do Palmeiras, que lançou a própria cerveja artesanal, hein? Ou seja, são muitas histórias boas para contar aqui.
9 – Jornalismo
Já chegando ao fim, temos aqui uma área que é muito comum hoje em dia. talvez, seja a mais comum para uma grande parte dos jogadores de futebol e de outros esportes. No entanto, não há tantas vagas assim, conforme o número de interessados.
Estamos falando sobre a atuação dessas pessoas no jornalismo, especialmente no cargo de comentaristas de partidas, jogos, campeonatos, competições. Atualmente, com a grande relevância das TVs por assinaturas, novos cargos assim estão surgindo.
E hoje você vê do Denílson na Band até o Petkovic na Globo, entre outros. Ainda no jornalismo, dá para considerar que alguns atletas após a carreira no esporte acabam seguindo para a produção de conteúdo, o que é menos provável, mas acontece, como o César Sampaio.
10 – Educação
A área da educação que queremos mencionar aqui é aquela onde os atletas optam por seguir no esporte, porém, de um modo menos ativo do ponto de vista físico. Assim, eles optam por ficar nos bastidores, na parte administrativa e educacional.
O mais comum é que sigam carreira como gerentes ou treinadores de futebol. E a lista para isso é bastante extensa, viu. Vai do ilustre Pep Guardiola e do italiano Fabio Cannavaro até o brasileiríssimo Renato Gaúcho e não para mais.
Agora, também é legal mencionar que além da carreira dentro dos grandes clubes, outra opção é um pouco mais social, com investimentos em montagens ou administrações de clubes infantis ou de incentivo ao esporte. Quem fez isso foi o Guga, do tênis.
A história do jogador mais rico da atualidade
E já que estamos falando sobre profissões, futebol e dinheiro, saiba que o Flamini ainda atua em clubes italianos. Portanto, não é um aposentado, mas está perto disso. O fato é que ele é considerado o jogador mais rico da atualidade e o dinheiro não vem do futebol, amigos. Então, anote bem esse nome: Mathieu Flamini.
Aos 33 anos, o francês ficou conhecido por jogar no Milan da Itália e no Arsenal da Inglaterra. Porém, fora dos gramados, ele é um senhor empreendedor, que tem por trás do nome uma indústria bioquímica que vale mais de 30 bilhões de euros. Dá para acreditar nisso? Sem dúvidas, para ele, jogar futebol não é para ganhar dinheiro – já que ele já tem o bastante.