Base jumping é aquele esporte que permite saltos em queda livre de um ponto muito alto. O praticante usa paraquedas próprios ou wingsuit que são abertos em latitudes mais baixas. A velocidade é o grande atrativo, sendo possível chegar ao solo em 15 segundos a partir de 100 metros de altura.
Uma curiosidade é que base não vem de base no sentido de solo ou ponto fixo e sim representa a sigla que indica Building, Antenna, Span e Earth, isto é, Prédio, Antena, Ponte e Terra, que são os locais mais comuns para saltar. No Brasil, há vários desses pontos que entusiasmam os praticantes.
A importância da escolha dos equipamentos
Apesar de ser um esporte radical bastante arriscado, considere que o salto pode ser planejado e algumas medidas são importantes para evitar os erros. Assim, a escolha dos equipamentos corretos é um desses cuidados. Eles devem visar a proteção do esportista.
Curiosamente, muita gente pensa nas cordas e até mesmo em paraquedas, especialmente quem não conhece muito do esporte. Mas, bem antes disso, a gente pode considerar itens como aqueles básicos, que passam pelos calçados adequados.
A melhor justificativa é o fato de que essa atividade física quase sempre acontece em áreas remotas ou restritas. Com isso, uma montanha, que tem poucas alternativas de pouso, pode ser um ponto ideal para o salto. Os obstáculos e pontos de saída importam também.
O par de botas
Desse modo, a gente começa o texto falando do equipamento mais básico que se pode pensar, mas que é de extrema importância: as botas. A dica é pensar naquelas de cano alto e de modelos com amortecimento e você sabe muito bem os motivos: deixar os pés firmes.
Outra coisa é visar aquelas botas esportivas que tenham solado que não escorrega e nem que vibre quando estiver no solo. A escolha da bota certa vai ser um cuidado que vai lhe dizer muito durante o exit point, já que permitirá um melhor equilíbrio.
Ainda sobre o par de botas para o base jumping, considere que muitos fabricantes de sapatilhas de escalada possuem modelos que servem de grande utilidade para o base jumping, como as marcas La Sportiva e Five Tem. No Brasil, boas marcas são Snake e Nômade.
As palmilhas
Aqui mais um ponto interessante e que só quem tem experiência com os esportes radicais sabe: o uso de palmilhas de silicone é uma ótima ideal para saltos em áreas pedregosas. Elas devem ser inseridas dentro das botas permite a melhor absorção de impacto.
Hoje em dia, muitos base jumpers optam pelo uso desse tipo de palmilha justamente por conta do terreno com pedras. Aqui no Brasil ou na Europa, esse tipo de solo é comum de existir e quem gosta de fazer saltos mirabolantes e bem altos sofre com isso.
Então, para se ter um pouco forte, a palmilha de silicone se torna imprescindível. Agora, uma dica importante é procurar saber sobre aquelas que são adequadas para o seu tamanho de pé e que sejam inteiras. As palmilhas que são apenas calcanheiras são diferentes.
As meias
Sim, mais um dos acessórios do base jumping que nem todo mundo considera, mas que é importante é a meia. Aliás, o par de meias. No começo, até parecer bobagem, só que ter um par de meias especiais para esse tipo de esporte faz todo sentido.
Quem nunca usou uma meia apropriada e faz o uso pela primeira vez nota muito bem essa diferença. Isso porque esse tipo de meia dá mais firmeza para o pé dentro da bota. É como se a bota tivesse um grip a mais, entende? E isso dá total confiança a quem vai saltar.
No Brasil, uma boa ideia de meias para saltos é a da Lorpen, que é mais fácil de ser encontrada. Inclusive, ela é boa até para dias mais frios, como para quem vai fazer um base jumping na Itália ou na Suíça. É uma meia que permite a respiração dos pés.
As joelheiras
Será que elas são realmente úteis para esse tipo de atividade física tão expressiva? Devido ao risco, com certeza. Existe no mercado um tipo de joelheira que vem com caneleira e ajuda demais na hora de proteger essa parte das pernas.
Isso porque ela ajuda a diminuir, drasticamente, os poucos que acontece de forma menos perfeita. Sabe aquele tipo de pouso que você dá uns tropeços? Pois é, isso é natural de acontecer e por isso esse tipo de equipamento de proteção é útil.
Esse tipo de acessório tem um preço acessível. Mas, a dica é pesquisar aquelas marcas que são mais tradicionais. Curiosamente, elas são bem parecidas com aquelas usadas em esportes downhill e que são alongadas, com tecido de compressão entre os equipamentos.
A lanterna de cabeça
A lanterna de cabeça não tem esse nome por acaso, obviamente. Ela tem uma grande utilidade na hora de servir como peça portátil para clarear ambientes. Ou seja, é útil para quando é preciso iluminar um local e deixando as mãos desocupadas.
Assim, tem sido modelos obrigatórios para quem faz escaladas ou até mesmo trilhas mais sinistras. Curiosamente, a escolha desse tipo de lanterna passa por um estudo sobre a fonte de energia, a capacidade de alcance da iluminação e o modo de iluminação.
Focando no base jumping, claro que a ideia está em se assegurar de que você terá luz mesmo durante algum imprevisto. Só que além disso, saiba que esse tipo de acessório também torna o salto mais confiável e isso resulta até mesmo no melhor desempenho.
O kit de primeiros socorros
Todo mundo que vai praticar um esporte de aventura, independente de qual ele seja, deveria ter uma mochila com aquele kit de primeiros socorros. Aliás, essa é uma regra que tem sido considerada para todos os praticantes e tem que estar nos cursos de saltos também.
Considere:
- O tipo de esporte radical;
- Os dias de viagens;
- O lugar do salto;
- O conhecimento sobre o lugar;
- As pessoas que vão saltar;
- Os riscos da atividade;
- A possibilidade de atendimento médico.
Na internet, você encontra ela com o nome de “bolsa de emergência para primeiros socorros” ou “kit de sobrevivência”. O fato é que ela precisa conter itens importantes, como remédios, ataduras, elásticos, tesouras, luvas médicas e esparadrapos, por exemplo. E tem mais:
- Algodão e gaze;
- Água oxigenada;
- Álcool gel;
- Compressas;
- Pinças;
- Remédios antianalgésicos;
- Potes organizadores.
Como a ideia é estar preparado para imprevistos, considere que essa mochila de primeiros socorros pode ter cobertores, alimentos, canivetes, pederneiras, canetas, protetor solar, bússolas, sacos e muito mais. Tudo dependendo do seu esporte e do tipo de salto.
Os paraquedas ou wingsuit
A parte dos paraquedas também é uma das mais importantes. Afinal, é ele que vai permitir uma aterrisagem segura e livre de quedas mortais. Hoje em dia, o base jumping se divide em duas categorias partindo justamente do tipo de velame, que é esse acessório.
O maior velame, que é grande e retangular, é típico do paraquedismo. E tem o que é feito com asas entre os braços e o corpo, chamado de wingsuit. Essa segunda opção é bem menos difundida, porém, tem sido testada em várias partes do mundo, inclusive, no Brasil.
Além do paraquedas, você sabe que tem que ter um capacete de proteção, né? Isso é imprescindível no automobilismo e em praticamente todos os esportes de aventura, então, o que dirá dele no esporte de saltos, que tem um risco ainda maior de morte.
Os óculos apropriados
Outro equipamento usado no base jumping que é importantíssimo é o óculos de proteção. Afinal, saltar tem a ver com ventos fortes. Assim, da mesma forma que vale para o paraquedismo, é necessário pensar no uso daqueles óculos que quebram o vento.
O mais comum é que você o encontre como óculos de proteção mesmo. E ele vai lembrar muito aqueles que são usados em jogos olímpicos de inverno. São várias marcas fabricantes hoje em dia e muitas delas com selos de garantia e testes de eficiência.
Uma boa ideia pode ser pensar em óculos de sol, dependendo do horário do seu salto. E é indicado que se teste esses óculos antes de um salto. Por exemplo, ele precisa estar bem justo na cabeça e no rosto para não escapar, além de permitir a respiração desse região.
O base jumping, o bungee jumping e o rope jumping
Para terminar o artigo, a gente trouxe aqui uma dúvida que é comum entre muitas pessoas: a diferença entre base, bungee e rope jumping. Você sabe? A verdade é que o base jumping se dá por meio de locais fixos, como antenas, prédios, montanhas e etc. Só que isso pode acontecer nos três esportes.
Portanto, isso não é o mais importante. O grande diferencial é que ele usa paraquedas para chegar ao solo. Já no bungee jumping, o que ele usa é corda. Ou seja, uma corda elástica que vai mantê-lo preso em alguma estrutura. E rope jumping é um tipo de salto em forma de pêndulo, que é ainda mais arriscado.