É difícil ver esses duelos históricos na F1 e não se emocionar

O que inspira você a ver uma corrida de Fórmula 1? As ultrapassagens, não é verdade? Então, esses duelos abaixo merecem ser lembrados. E nós fizemos de tudo para trazer aqui alguns trechos deles em vídeo, o que vai fazer o seu coração bater mais rápido. Prepare-se!

Ao começar a ler esses duelos você pode se emocionar de verdade. E nós até queríamos deixar os momentos emotivos para o fim. Porém, precisamos trazer essa ordem que segue a cronologia temporal. Afinal, um duelo está interligado ao outro. Confira a ordem certa!

É difícil ver esses duelos históricos na F1 e não se emocionar
Foto: (reprodução/internet)

1955 – Stirling Moss x Juan Manuel Fangio

Para muitos especialistas na F1, parece não haver dúvidas de que essa foi a primeira rivalidade que existiu na competição. Isso porque a Mercedes-Benz contratou o jovem talento Moss para ser companheiro do bicampeão Fangio. 

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Curiosamente, os dois lutaram lado a lado, ponto a ponto, a cada nova corrida. Fangio foi campeão. Moss foi vice. E nos dois anos seguintes, a história se repetiu, só que em 1956, o argentino foi para a Ferrari e o inglês para a Maserati. 

Em 1957, eles foram companheiros pela Maserati e Moss sempre falou que admirava muito o seu mentor, o Maestro. Uma das corridas mais marcantes deles foi no Grand Prix Rabelofsbannan, como está no vídeo acima. 

1969 – Jackie Stewart x Jochen Rindt

Foi uma corrida de GP da Grã-Bretanha que marcou época. Ela foi icônica e criou muitos fãs para o esporte. Foi uma batalha, diríamos, assustadora. A pista de Silverstone era uma das mais rápidas do mundo, ao lado da Monza. E tudo começa assim.

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Rindt e Stewart, um da Lotus e outro da Matra, estavam lutando pela liderança e faziam troca de posições. Já na segunda parte da corrida, Stewart perdia o contato e logo reencontrava o austríaco. Só que Rindt precisou ceder devido a uma asa traseira solta.

Stewart venceu com uma volta à frente. Para a época, essa batalha foi a melhor de todas. 

1976 – James Hunt x Niki Lauda

Quem não se lembra do GP do Japão, que aconteceu em 1976, deveria. Afinal, foi um dia em que havia dois concorrentes ao título. Um era da McLaren, o James Hunt, que foi quem levou a melhor. Do outro lado, Niki Lauda, da majestosa Ferrari.

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Aliás, talvez você já até tenha visto esse filme antes. Literalmente falando. Isso porque a decisão mais dramática de todas da F1 se tornou filme, chamado “Rush”. Foi Ron Howard quem dirigiu o roteiro. Já no caso da história real, vamos ao que interessa. 

Niki Lauda sofreu um acidente muito grave na décima etapa. Assim, o austríaco que era favorito ao título ficou preso dentro da Ferrari em chamadas. Mesmo contra recomendações médicas, ele voltou às pistas. Só que isso não foi suficiente para se tornar campeão.

1979 – Gilles Villeneuve x Rene Arnoux

É mais uma batalha de gigantes na F1 para ninguém botar defeito, viu. Ele ficou sendo chamado de um dos melhores duelos roda a roda de toda Fórmula 1. Estamos viajando até o GP da França, em pista curta, da Dijon.

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Villeneuve começou em 3º atrás de Arnoux e Jean-Pierre Jabouille. Mas, ele foi par ao primeiro lugar e construiu uma vantagem incrível. Jabouille, no entanto, aguardou pacientemente e quando o Villeneuve bobeou, o francês fez a ultrapassagem. 

Já na disputa seguinte, Villeneuve precisava vencer Arnoux, que estava se aproximando. Com três voltas para o fim, Arnoux passou o Villeneuve para a alegria da torcida local. Em novas curvas, eles esfregaram as rodas. Na curva Parabolique, Villeneuve se deu melhor. 

1984 – Niki Lauda x Alain Prost

Você viu a história do Niki Lauda que contamos acima, certo? Saiba que 8 anos mais tarde, a gente teve outro GP, agora de Portugal, com uma disputa que envolve o piloto. Ele estava na McLaren e, curiosamente, o Alain Prost também. Dessa vez, o Niki Lauda levou a melhor.

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A diferença da pontuação foi vista como “milagrosa”. Isso porque foi menos do que um ponto de diferença. E isso porque eles chegaram a Portugal separados por 3,5 pontos na tabela geral. Curiosamente, Alain Prost venceu a prova, mas o seu principal adversário ficou na 2ª posição. 

Há uma curiosidade aqui que historiadores dizem que poderia ter invertido o resultado. Lauda pediu a interrupção do GP de Mônaco, isso 5 meses antes da final, por conta da chuva. Prost venceu, só que recebeu apenas metade dos pontos. 

1986 – Alain Prost x Nigel Mansell

Aqui há várias curiosidades. Nesse ano, a Fórmula 1 descartava as piores corridas de cada piloto. Ou seja, de 16 provas, apenas 11 valiam. E a final contou com uma disputa bem acirrada e que envolve, na verdade, 3 pilotos da F1.

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O primeiro era Nigel Mansell, da Williams, que tinha 70 pontos válidos, na frente de todos. Depois, vinha Alain Prost da McLaren, com 64 pontos. E logo atrás a gente tinha Nelson Piquet, também da Williams, com 63 pontos. 

A um 3º lugar bastaria para Nigel vencer a competição. Porém, com muitas reviravoltas, quem venceu foi o Prost. Nigel até que tentou controlar o carro com apenas 3 rodas, após o seu pneu estourar, mas sem sucesso. 

1994 – Michael Schumacher x Damon Hill

Se você tem 30 anos ou um pouco mais é bem provável que se lembre dessa corrida inesquecível que foi no GP da Austrália. Michael Schumacher corria pela Benetton e Damon Hill pela Williams. E o que aconteceu é que o Mike venceu. 

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Foto: (reprodução/internet)

A se considerar que a Williams teve um ano bem difícil em 1994, com a morte do Ayrton Senna, no GP de San Marino. Mas, após isso, o carro evoluiu muito e passou a dominar a disputa. Schumi e Damon (que era companheiro de Senna) chegaram na última corrida.

E chegaram com a diferença de um único ponto. O alemão se envolveu em uma manobra estranha e jogou o carro contra o rival, forçando o abandono da disputa de ambos os pilotos. Assim, a diferença de um ponto se manteve e ele venceu. 

2007 – Felipe Massa x Robert Kubica

Se você gosta de corrida de carros na chuva, esse tópico é um prato cheio. O fato aconteceu no GP do Japão, que mudou de Suzuka para Fuji. Felipe Massa corria pela Ferrari e Roberto Kubica era o seu adversário. 

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Foto: (reprodução/internet)

Massa largou na 4ª posição e esteve na 7ª posição durante a última volta. Ele perseguia Kubica, que não teve uma corrida muito boa. Eles lutaram muito por cada centímetro molhado da pista. Ele passou o polonês na curva 3. No entanto, Kubica retomou a posição.

E isso aconteceu várias vezes. No setor técnico, Massa forçou o adversário a sair da pista, mas Kubica retornou a reta final. Massa conseguiu ficar com o 6º lugar em uma das disputas mais lembradas daquele ano.

2008 – Lewis Hamilton x Felipe Massa

E quem não se lembra da temporada de 2008, especialmente do GP do Brasil, que teve o brasileiro Felipe Massa na disputa, hein?  O título foi definido na última volta da corrida, debaixo de chuva. Só que há um detalhe: a disputa que valeu o título foi 6ª para a 5ª posição.

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Foto: (reprodução/internet)

Isso porque Hamilton, que era da McLaren, ultrapassou Timo Glock e ficou com a 5ª posição, na última curva e assim conseguiu ficar com a taça. Já o Felipe Massa, que era da Ferrari, venceu a corrida, mas com a decepção pelo resultado do concorrente. 

2019 – Max Verstappen x Charles Leclerc

A gente vai terminar o texto com esse duelo que prova que as disputas podem ser saudáveis. Tudo aconteceu na Grã-Bretanha, Áustria, em 2019 e estamos falando de duas estrelas modernas da Fórmula 1. 

É difícil ver esses duelos históricos na F1 e não se emocionar
Foto: (reprodução/internet)

Ambos lutaram entre si por várias etapas da corrida. Só que nesse dia o que o mundo viu foi uma ultrapassagem de Verstappen na curva Club. A manobra deu a ele o título da Federação Internacional do Automobilismo de Ultrapassagem do Ano. 

Curiosamente, até hoje, alguns anos depois, a rivalidade entre os pilotos é vista como mais moderna e cativante. Inclusive, eles chegam a trocar farpas fora das pistas, mas tudo acontece de maneira bastante saudável. Eles são os “novos velhos grandes rivais”, como diz a imprensa.

As rivalidades entre companheiros de equipe

Como você deve ter notado, a gente tem muitos casos onde a rivalidade dentro das pistas se dá também pelos companheiros de equipe, certo? Então, se você quer saber mais sobre isso, a gente fez um estudo para trazer alguns nomes que merecem ser estudados. Confira. 

É difícil ver esses duelos históricos na F1 e não se emocionar
Foto: (reprodução/internet)

Por exemplo, Vettel e Leclerc, ambos da Ferrari, disputaram muito em 2019. O mesmo vale para Pizzonia e Webber, da Jaguar, no ano de 2003. Lauda e Reutemann, da Ferrari, também tiveram desafios a serem vencidos em 1976. Também na Ferrari, Gilles e Pironi, em 1971.

E tem mais!

Já na Mercedes-Benz, a melhor história é de Hamilton e Rosberg, que até jogavam futebol juntos, mas desmarcaram as peladas. Da Renault, a briga mais comum foi entre Prost e Arnoux. E na Lotus, os contos ficam para Senna e De Angelis.

Além deles, nós podemos lembrar dos recentes Vettel e Webber, da Red Bull, que se estranharam em 2010. A impressa diz que eles sempre tiveram uma relação tensa. E teve o episódio em que Vettel ignorou o comando da equipe para vencer a corrida.