Conheça os equipamentos cruciais para fazer Wakeboard

O wakeboard surgiu como um esporte aquático que vem do surfe. No entanto, ele usa barcos para puxar o atleta em alta velocidade, o que permite que várias manobras sejam feitas mesmo sem as ondas do mar. O esporte foi criado nos Estados Unidos, mas é querido em todo o mundo. 

Apesar de ser um esporte muito apreciado, ele exige alguns cuidados, como na hora de escolher os equipamentos corretos. Pranchas, barcos, equipamentos de segurança. Tudo importa nessa hora. E para conhecer mais dele, a gente criou essa matéria, que está bem completa, leia!

Foto: (reprodução/internet)

Uma breve história do wakeboard

O wakeboard é um esporte praticado na água, onde o atleta é rebocado por um barco. Ele é bem parecido com o surfe, no entanto, não precisa de ondas já que os barcos fazem isso. É uma variação do surfe, que tem agradado muitos praticantes em todo o mundo.

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O interesse por ele foi tanto que ele ganhou até um apelido carinhoso: esqui aquático. A criação é assinada por Tonu Finn. Mais tarde, Eric Perez e Herb O’Brien criaram a primeira prancha de wakeboard. E no Brasil, o esporte chegou a partir de 1990.

A ideia é muito simples: fazer manobras no ar e sobre a água. Para isso, é possível navegar em águas salgadas ou doces, desde que se tenha os equipamentos corretos para a prática esportiva. Continue lendo para saber tudo sobre o esporte!

As manobras do wakeboard

São várias as manobras que podem ser feitas no wakeboard, que é um dos esportes aquáticos radicais mais interessantes por conta dessa flexibilidade em ter uma performance que permite diversos movimentos e em uma velocidade alta.

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Só para que se tenha conhecimento, considere que o backscratcher permite que sejam feitos saltos em ângulos de 90 graus em relação a água. Tem o body slide também, que é quando se solta uma das mãos e encosta o braço na água. 

O HS Suicide é um dos mais loucos porque faz com que o atleta solte o manete (que fica na ponta do cabo) e pegue de volta na sequência. É uma das manobras mais iradas do esporte. Mas, e sobre os equipamentos, o que é preciso para praticar o wakeboard? Descubra!

Prancha

A primeira coisa é pensar na prancha. Afinal, não dá para praticar esse esporte sem ela. A prancha de wakeboard é a base do esporte. E vale a pena considerar as várias opções que existem disponíveis no mercado. A variedade vai do comprimento até os ângulos.

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Lembrando que no começo usava-se a prancha de surfe para esse esporte. Agora, ele tem a própria prancha, o que permite que mais manobras sejam feitas e de modo mais assertivo. É legal escolher a prancha a partir do seu nível de habilidade, ok?

Fora isso, elas também possuem diferenças considerando o peso dos atletas. Uma prancha de wakeboard para pessoas com até 50 quilos tem até 126 centímetros de shape. Já para quem tem mais de 90 quilos, o tamanho passa dos 140 centímetros, por exemplo. 

Bota

Outro item base do wakeboard é a bota. Elas devem ser adaptadas para o seu tipo de pé. Assim, quanto melhor se ajustarem, melhor para a sua performance. Atualmente, há modelos de botas fechadas e botas abertas. Os modelos abertos são para a prática com várias pessoas.

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É importante levar em conta que a bota é a ligação direta entre o rider e a prancha. Então, ela tem que ser escolhida a dedo, avaliando cada detalhe. Curiosamente, saiba que existem vários sites que vendem esses modelos de botas, que passam dos R$ 2 mil no Brasil.

Na hora de comprar, avalie o sistema de montagem, as questões mais técnicas como os produtos usados nela, o encaixe dela na prancha, os formatos, o suporte interno, a segurança, a sola e muito mais. Cada detalhe faz diferença. 

Colete

O próximo equipamento do wakeboard que você vai conhecer é um equipamento de proteção, na verdade. Esse equipamento de segurança é o colete, que acaba sendo desprezado por muitos atletas, de forma errada. Ele deve ser usado, sim. 

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Isso porque o colete salva-vidas pode salvar a sua vida, como o nome sugere. Então, compre um colete que se adapte à sua estatura e ao seu peso. Ah, o colete não é como aquele que é usado para quem anda de barco, está bem?

Ele deve ser feito de material mais rígido, o que ajuda na proteção quando há quedas ou acidentes com o praticante. Cada um deles pode passar dos R$ 500, mas porque é feito de material super-resistente e que, de fato, salva-vidas em casos necessários e extremos.

Capacete

Assim como o colete salva-vidas, muitos esportistas mais experientes não fazem uso do capacete por julgarem que é desnecessário. Mas, saiba que essa não é a recomendação esportiva mais adequada. 

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Independente do seu nível de experiência, vale muito a pena comprar um capacete para a prática do wakeboard, afinal, estamos falando de um esporte radical e que usa a velocidade para permitir as melhores performances. 

Atualmente, existem capacetes que são próprios para a prática desses esportes, o que quer dizer que são mais leves e tão resistentes como os outros. Eles se adaptam muito bem ao formato das cabeças e não atrapalham durante os movimentos. São conversíveis. 

Manete

Para quem vai andar de wakeboard a partir de uma lancha ou de um jet ski, saiba que você vai precisar do manete, do cabo ou de uma corda. Esses itens são vendidos separadamente no mercado. As cordas podem ter entre 15 m e 21 metros e vir com extensores de tamanhos.

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Ah, vale o detalhe: o cabo não pode ser elástico, ao passo que quanto mais rígido, melhor para a prática da atividade física. Os mais rígidos do mercado são chamados de spectra. E tem outros, como o tac-line, que também servem para o wakeboard.

O cabo é um dos itens mais baratos para praticar esse esporte. Ele pode custar pouco mais do que R$ 150 na internet e de boa qualidade. Em alguns sites, ele é chamado de corda de reboque para esqui aquático. Mas, vale a pena confirmar as características técnicas.

Barco

E já que tocamos no assunto, saiba que você também pode considerar o barco. Mas nem sempre ele será de responsabilidade somente sua e sim de quem você está alugando para o passeio. O que vale a pena é considerar os modelos para descobrir o melhor para você.

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O mais indicado é a lancha, que mantém a velocidade e uma linha reta mais perfeita. Quanto mais pesado ele for, melhor para manter a marola. Agora, apesar disso tudo, você sabia que existe um barco próprio para o esporte wakeboarding?

Aliás, são vários deles, viu. Vamos citar alguns modelos, mas não para que você compre eles, mas sim para que entenda essa variação. Tem o Malibu 25 LSV, o Supra SE, o Moomba Makai, o Esquimar Fase IV, o Wakestar, entre outros. No fim, o importante é ter um motor que mantenha a velocidade e ande em linha reta.

Mastro

O mastro é chamado de Skylon por muita gente. Ele deve ter entre 1,8 metro e 2,2 metros de altura. E serve para quem o wakeboarder seja puxado para frente e não para baixo da água. Portanto, o mastro é bastante importante nesse esporte. 

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É ideal que se tenha um mastro de confiança para realizar as melhores manobras sobre a água. Vale lembrar que existem barcos que possuem motor de rabeta, que podem ajustar a inclinação conforme a marola. Isso também é legal de ser considerado.

O mastro entra na lista dos equipamentos mais caros do wakeboard e por isso exige cuidado. Ele tem um preço que ultrapassa os R$ 1,8 mil mesmo na internet. Por isso, muita gente procura barcos para alugar que já venham com o mastro. 

As dicas para quem vai iniciar no wakeboard

Se você vai iniciar no esporte, considere que existem algumas dicas que podem fazer toda a diferença para você. Por exemplo, você deve ajustar os pés à prancha para ter mais equilíbrio. Converse com o piloto para que mantenha a velocidade constante.

Foto: (reprodução/internet)

A prancha deve estar na vertical, sendo que metade dela fica fora da água. Outra ideia é flexionar os joelhos e manter os braços relaxados para praticar melhor os movimentos. Ah, não force os pés, afinal, o barco fará isso. E sempre deixe a perna mais forte na prancha. 

Depois de dar os primeiros passos, comece a treinar as principais modalidades, como slalom (com várias boias para serem contornadas), rampa (o que vale é a distância do salto) e truques (onde a ideia é fazer várias figuras que valem pontos). 

E o que é o Cable Park?

Sempre que você for ler uma matéria sobre o wakeboard, provavelmente, você também vai ouvir falar do Cable Park, conhece? Ele tem a mesma ideia e nós vamos explicar. A diferença está no fato de que não usa um barco para puxar o competidor e sim uma corda.

Assim, as pistas são únicas, podendo ter obstáculos construídos pelo homem. Fora isso, não exige que se tenha um barco, que é bem caro. Também permite que mais atletas participem ao mesmo tempo. Mas, cuidado: para quem é iniciante é mais fácil começar pelo barco.